quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um nó!

Pois é minha gente, nós humanos somos assim: adversativos. Se por um lado parecemos sentir demais, por outro somos frio a um ponto que assusta. Gostaria, realmente gostaria, de ser daquele tipo beeeeemmm demente! Que não se preocupa com nada, vive em paz! Que no máximo fica bravo com alguma coisa, e ainda assim é uma “raiva” passageira. Não sei ser desse jeito. Talvez por isso “sofra” mais que as outras pessoas.
De muitas lições que já aprendi nessa minha curta existência é que, antes de qualquer aborrecimento perguntar a mim mesma: O que é que eu vou ganhar com isso?
No entanto, essa política de boa vizinhança nem sempre funciona na pratica e por muitas vezes para não explodir, prefiro guardar. Aviso a todos os navegantes: guardar não é bom! pois torna-se em mágoas, tristezas, no fim das contas estamos guardando pra si “urucubacas” quase incorrigíveis depois de um tempo.
E o que fazer com esse nó na garganta que consome tempo, pensamento e alma? Não há resposta precisa. É uma batalha a ser vencida quase todos os dias com o nosso psicológico. Tento mentalizar que nascemos sem absolutamente nada, já é uma dádiva estarmos vivos e tudo o que já conquistamos até aqui é muito! Ainda que pareça pouco ou até quase nada, e assim, ir acalmando, até que comece um novo dia.

Quem sou eu? Decifre-me se for capaz!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Quem pensa muito não CASA minha filha"

Como diria mamãe: “quem pensa muito não casa minha filha”. Faço uma analogia de sua sábia frase dizendo: “quem pensa muito não compra minha filha”. É preciso esclarecer que venho de uma família conservadora, onde comprar itens pela internet (AINDA) é um tabu e apesar de eu ser considera a ovelha negra daqui, ainda guardo uns resquícios desse “quadradismo”.
Há tempos alimento a vontade e necessidade de adquirir um netbook, por isso, venho pesquisando em lojas físicas os preços, com uma pirangagem de assustar até o Tio Patinhas. Quando em plena uma segunda feira a noite,  numa conversa via msn, surge um link quase milagroso! Tudo o que eu queria, todas as configurações necessárias, e o melhor: custo / BENEFICIO perfeitos. Porém, o lado tenebroso da coisa é que a compra seria pela net.
Resolvi fazer o cadastro no site e imprimir o boleto, só por desencargo de consciência (pensei: se não pagar, também não levo, simples assim). Pra minha surpresa ainda maior, o boleto tinha validade de 24h! Céus! O que fazer?
Na manhã seguinte fui em mais duas lojas tentar encontrar tantos benefícios por igual valor, esforços em vão. Tudo que me restou foi render-me aos encantos (e PREÇO) da net do produto que tanto almejei. Num gesto impulsivo (do tipo é agora ou nunca), saquei o dinheiro do caixa e paguei na loteria, a minha primeira e tão “cara” compra pela net.. Assim que chego em casa, ainda não “refeita” de tamanho gasto e risco, só pra conferir em que eu tinha investido, vi que o preço do referido produto havia aumentado em quase R$200,00, o que por um lado me deu um alivio (comprei num momento oportuno, pensei), por outro me causou uma “angustia”. Agora, não há mais nada que se possa fazer, além de esperar, esperar, esperar! =p
O melhor de tudo? A minha família ainda não sabe deste meu feito. Preferi calar ( e rezar para que dê tudo certo), caso eu tivesse aberto a boca, tinha certeza de que colocariam “defeito” até na cor para eu não efetuar a compra. Mais um ditado popular: “quem não arrisca não petisca”.
Estranha ,eu? Decifre-me se for capaz!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sábado de sol

Sábado de sol e a praia diz: vem pra cá!!! Decidi continuar na cama, deitada, deve ser a tal da "virose", isso mesmo "virose" porque é a única definição para doença hoje é essa. Ninguém pega mais gripe, pega "virose", já até desisti de ir a médico, pois se é para escutar que tenho virose eu fico em casa mesmo, nem sei como não diagnosticaram minha dengue como "virose", acho que foi porque eu tava toda vermelha, no minimo podiam dizer que era sarampo...rsrsrsrsr
Isso mesmo, tive dengue, não fui a única a escapar disso... e vou lhes contar, você pensa que vai morrer de tão mal que fica, principalmente porque tive sangramento (dengue hemorrágica) e posteriormente, por causa dos medicamentos tive a tal da "hepatite medicamentosa"; e quem estiver lendo este texto vai pensar... eis uma pessoa que sobreviveu por milage? que nada, é q ando sem tempo p nada, nem para morrer minha gente e é sério...rsrsrsrs
A médica perguntou: Há algum sangramento?
Eu: Por que doutora?
Médica: Se tiver tenho que interná-la!
Eu: Nenhum e com um lenço no nariz...rsrsrssr
Depois disso saí de fininho .... e só ia lá no Hospital para tomar soro, fazer o exame de sangue e voltava para casa, tinha tempo nada de ficar num hospital internada e ainda mais sem NET, nuncaaaaa....
Mas sobrevivi, apesar de pensar que ia morrer de tão mal que fiquei, é horrível. A música do "Aviões do forró" que diz "tá com raiva de mim, deita na BR"...rsrsrrs (brega né!!!) , deveria ser assim: "tá com raiva de mim, pega uma dengue"...
Ai ai ai... mas "dengue" à parte, voltando ao assunto... que assunto? nem lembro mais do que comecei a escrever e por que falei na dengue? aaafff deixa pra lá...
O sol na minha janela tá lindooooooooooooooooo... eu deveria estar na praia, mas amanhã eu vou com certeza, hoje a moleza não deixou e nem a maré, só gosto de praia com maré baixa, que dá pra tomar banho de mar.
Afinal do que gosto? sou daquelas que gostam de praia e sol; ou daquelas que gostam de ficar em casa olhando para o teto? Afinal, quem sou eu?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

É sexta...

Ufaaaaa... é Sexta!!! Ufaaaa, mesmo? sei não. Seria, ainda bem que é sexta?. Ou,  de novo é sexta? 
Não é que não gosto da "sexta", mas é que ela deveria vir junto com uma cerveja no happy hour, encontro com amigos, muitas risadas, alguns gatinhos (aqueles morenos e altos de olhos verdes)... é querer muito? claro que não, isso deveria ser "kit básico" , tipo aqueles que vendem em Lojas de Departamentos e já vem tudo combinado e organizado.
Ao contrário, to eu aqui, comendo chocolando ganhando algumas gramas e assistindo ao filme Bridget Jones - No limite da Razão, pela centésima vez, sem vontade nenhuma de sair do meu estado de inércia, deitada na minha cama fofinha e com muita moleza... opssss, mas não pensem que sempre foi assim!!!
 Já tive sextas muito boas e divertidas, me lembro muito bem e tenho saudades... dançar forró ao som de carrinhos que vendem CD pirata é uma experiência única, principalmente se você está dançando num piso de cimento grosso, acabando com aquela sua sandália chiquérrima que custou 1\2 do seu salário do mês... bem, não deixa de ser "experiência" e experiência serve para sabermos que não devemos repetir, mas mesmo assim estava eu lá novamente na próxima sexta, lógico que nas seguintes com sandálias bem mais baratas!!!
Hummmm... e que tal um churrasquinho, na beira de uma Lagoa de subúrbio, pensavam que era a Lagoa Rodrigo de Freitas no RJ não é???? nada, nada... mas era uma Lagoa, bem,. ao menos era assim que chamavam aquela água toda junta. Voltando ao churrasquinho, era até bom, demorava tanto que quando chegava a fome era tanta que sempre era delicioso... rsrsrsr
Bons tempos heim... tenho saudades, pouca grana no bolso e estudante (não que isso tenha mudado muito), mas até que já comi na Lagoa Rodrigo de Freitas\RJ e dancei forró em pisos de mármore; mas são outros tempos agora, talvez menos divertidos....
Pois é, sexta faz isso, se você tá em casa comendo chocolate (engordando) e com a maior moleza, jurando que é doença, começa a delirar e lembrar de coisas pequenas, mas que faziam uma grande diferença nas minhas SEXTAS... e ao comparar pergunta: Quem sou eu???

Reflexões

Há muitos momentos de nossas vidas em que nos questionamos porque tomamos determinada atitude ou porque naquele exato momento em que éramos para ficar inertes resolvemos agir. A única resposta que me vem à cabeça é que somos loucos. Somos todos loucos. De uma maneira ou de outra. E nesse mundo, onde os valores andam desmedidos, onde não existem verdades absolutas, nem certo, nem errado, mais perguntas que respostas, é que estamos a desbravar, dia após dia.
Outrora, perdi-me em pensamentos meus. Mergulhei numa imensidão de sentimentos contraditórios, adversos, tentando desmistificar alguns dos paradoxos e paradigmas impostos por toda sociedade.
É fato! Precisamos nos organizar de maneira tal que consigamos manter uma ordem, e todos hão de convir que essa tarefa não é nada fácil, mas até que ponto, qual o critério usado nas cobranças, na rigidez, na flexibilidade que constrói desde a base o cidadão?
Talvez, toda a raiz de todos os nossos problemas é não querer aceitar, nem enxergar que toda a vida é simples e no devaneio de cada um querer botar seu tempero, acabamos a salgando demais (ou para alguns outros, de menos).

Decifre-me! Se for capaz!